Lentamente

Não sei o que dizer nem o que falar,
Nem sequer sei por onde começar.
Palavras, tenho muitas na minha mente,
Que me matam por dentro, lentamente.

E por isso é que ando lento.
Por isso é que não há ninguém onde me sento.
E como não há gente e não há vento,
Não há ninguém que me dê alento.

A questão, afinal,
Faz uma diferença abismal.
Não queria chegar à fase terminal,
Sem ver algo deveras angelical.

Agora, que já consigo,
Ver o raciocínio, pelo qual me sigo,
Tenho receio do que digo,
Mas, por favor, vem falar comigo.

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