Diferente

Mau poeta, eu sou,
Não há dúvidas disso.
Toda a tempestade que nos assolou,
Olhei-a com olhar submisso.

Não me sinto mal,
Mas escrevo.
Não te sinto de todo,
Mas escrevo.
Odeio escrever,
Mas escrevo.

Diferente, me chamam,
Mas diferente eu não sou.
Não gosto do Natal,
Porque lembra-me algo que acabou.

Não se atrevam a perguntar o quê,
Porque o porquê eu não sei.
Não sei se toda a gente sabe o que lê,
Mas toda a gente vê o que dei.

No dia que já passou,
Não tive medo do que pudesse ver.
Ignora o que está aqui escrito,
Porque não sou eu quem está a escrever.

3 comentários:

  1. Mau poeta Tu (você) podes ser,
    mas sentes o que escreves,
    e não escreves apenas por escrever,
    e isso é verdadeira lírica.

    É sentires, é ver, é viver,
    é acordar cada dia, e ver renascer,
    é pensar enquanto cantas,
    sol que te pode inspirar, cativar...

    Poesia não tem de rimar,
    só tem de por bem suar,
    belos sentidos encantar,
    transbordar o teu desabafar,
    o teu acreditar que hoje ou amanhã pode mudar.

    Não é preciso talento,
    é preciso confiança,
    conhecer as palavras e elas amar.

    É sonhar e gostar,
    um eterno enfeitar das palavras que te fazem aqui, neste blog, encantar.

    O meu nome é João,
    tenho 14 anos,
    não comento em vão,
    comento com sensação
    que isto te pode animar,
    que te vai entusiasmar,
    ajudar a escrever.

    Já que a mim ninguém me incentivou,
    já que comigo ninguém se preocupou...

    Boa sorte com o blog ;)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. isto de já não ser a unica seguidora do blog... (x

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