Deixem-se de títulos!

Ninguém escreve para complicar.
E quem escreve, pare.
Pare e pense.
Precisamos mesmo de floreados ambíguos, mas supostamente bonitos?
Palavras complexas, mas absurdas?
Rimas inúteis, mas às quais acham piada?
Parem, se não vos fizer incómodo!

Toda a gente faz rimas,
Mas nunca dizem a verdade,
Para fazer um poema não se usam limas,
Ai, mas que ansiedade!

Que absurdo, tudo isto.
Sinto-me mais feliz agora?
Agora que analiso sem saber?
Que escrevo sem saber?
Que estrago tudo sem saber?
Não! Infinitamente não!

Eu sei-o, mas sou dos poucos...
Apesar de estar tudo à vista.

Queria fazer isto de outra maneira,
Mas sou outra pessoa diferente disto,
Não sou flores, nem complicações!
Não sou rimas, nem piadas!...
Sou eu...
E não pode haver mais verdade nisto...

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