Retirei-me, em busca de paz.
Saí do abrigo de casa.
Deparei-me com um conjunto maravilhoso
De cores, relevos e beleza.
Admirado, mirei com atenção todo e qualquer pormenor.
Nunca tinha visto perfeição com tanta clareza.
Pensei em perguntar a alguém
Do que se tratava tudo aquilo
Mas lembrei-me do pássaro
E temi uma resposta negativa sobre aquele asilo.
Não havia falhas ali:
Uma bola em chamas fornecia-nos energia,
Uma brisa desconhecida transparecia equilíbrio
E o verde que via
Alegrava-me o dia...
Rodeado por tudo isto
E ao desconhecer isto tudo
Pensava, ao viajar,
Que nome lhe deveria dar.
Voltando a olhar este conjunto maravilhoso
De cores, relevos e beleza;
Ouvi tudo isto a apresentar-se:
Chamava-se Natureza...
Prossegui mirando; sentindo
Toda esta energia passada até mim;
Até que vi lá no fundo,
Algo que não fazia sentido ali...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É tão vital quando as realidades ou ilusões não fazem sentido. É tão bom ter uma vivência alucinada, leva-nos a tão claros e obscuros lugares. Respirar por regras, nem nos levam à loucura de tanto sufoco, mas sim à morte. E eu não quero falar da morte, não me interessa e não me importo com ela. Aliás quem é ela? Que ridículos são aqueles que respiram sem saborear o multiaroma dos céus..dos céus pintados de luz.
ResponderEliminarLV.