Prosa, apenas e só

Eu não me sinto nada bem.
Certamente, existirão milhões de razões estúpidas e egoístas que justificarão esta situação, apesar de esta ser ainda, para vocês, uma incógnita. Uma incógnita tão levemente escondida por trás da robusta e confiante forma de falar; uma incógnita que, mesmo levemente escondida, talvez nunca a encontrem. Encontrou-se, e encontra-se, no início e no fim. Não no meu caso, que essa em mim é constante, mas neste caso particular, o referido se sucede. Eu espero que confusão não seja aquilo que vos invade a mente ao lerem isto, pois isso faria de mim algum tipo de maluco que em tudo o que diz, nada parece fazer sentido, mas talvez até essa questão seja pertinente; talvez mais pertinente que essas que vemos por aí serem respondidas.
Será que os malucos são mesmo malucos? Esta pergunta parece estúpida talvez por não a encararmos como deveríamos. Antes que entrem na profunda reflexão sobre a última pergunta que surgiu, devo esclarecer-vos que não se trata de uma brincadeira semântica, porque isso é outra história, aliás, neste caso trata-se de como as pessoas ignoram a semântica. Retomando de onde me interrompi, que até comigo próprio sou desrespeitador, gostava de perceber toda a ideia de como nós somos malucos, quem diz nós, diz eu, ou tu, ou ele, ou vós, ou eles, porque não me parece que seja pertinente, apesar de ter sido escrito. Desculpem-me se brusco serei se agora disser que ninguém é maluco. Embora pareça que faltei nas explicações, não o fiz, apenas me desculpo pela arrogância de quem escreve aquilo que já sabe.
Eu não me sinto nada bem.

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