Pouco percebemos da explicação
Que o Limite nos deu;
Mas sabíamos que foi algo único
E que ainda não morreu.
Sem explicação possível,
Por algo, todos esperávamos;
Mas apenas o Limite sabia o que era,
E nele, nós confiávamos.
De facto, não foi preciso
Prolongar em demasia a espera...
Em pouco tempo, começaram a ser retratadas
As chamadas 'Catástrofes Naturais'
Que destruíam tudo e todos,
Principalmente as famílias mais 'reais'.
Tornados, Terramotos e Erupções,
Mostravam o desequilíbrio terrestre
Causado pelo Ser Humano
Que até tem outros animais naquilo que veste.
A Organização estava a ruir
Porque as suas posses estavam a desaparecer.
E o povo, tornado egoísta pela Organização,
Já nem disso queria saber!
Desta vez, a miséria assolou a todos,
Até aos líderes da Organização!
O povo revoltou-se novamente:
A fome gritava juntamente com o coração.
Motins invadiam as ruínas das cidades,
Pessoas pilhavam tudo o que viam!
Não queriam saber de mais nada nem ninguém,
Queriam estar entre aqueles que sobreviviam.
No meio de toda esta loucura,
O nosso fraco grupo saiu à rua.
Queríamos acalmar toda a população,
Convencê-la para parar esta confusão.
Afinal, estas catástrofes
Mostram a Natureza a tentar
Se equilibrar.
Afinal, isto é uma oportunidade
Para cada um de nós tentar
Recomeçar.
Eu gritei na rua:
'Isto é a Transformação, isto tem que mudar!'
Ficaram todos imóveis, a olhar...
Nesta altura, já não sabia que reacção esperar...
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